domingo, 16 de março de 2014

TEXTOS: Modelagem do Museu Virtual do CESUMAR

     Texto na íntegra, organizado a partir da V Mostra Interna de Trabalhos de Iniciação Científica, que ocorreu no Centro Universitário de Maringá, no Paraná, em 2010.

RESUMO: Este trabalho apresenta uma pesquisa realizada sobre Flash, XML e aplicações desenvolvidas com Action Script para que fosse possível desenvolver protótipos de interação digital para o Museu Cesumar, permitindo aos seus visitantes interagir com o acervo de uma forma diferente da convencional. Os protótipos desenvolvidos incluem livro virtual que interagem com o usuário em tempo real através de uma tecnologia, que cria percepção de ser um livro, mas virtual e também interagir o controle do vídeo game Nintendo Wii com o computador, fazendo deste um mouse. Este trabalho teve como intuito de auxiliar o projeto “Magic Book”, facilitando assim uma apresentação dinamizada e interativa. Foram utilizados o controle do Nintendo Wii e dois softwares, o BlueSoleil, que têm a função de ativar dispositivos via Bluetooth, e o WiinRemote, que faz a interação do controle com o computador.

PALAVRAS-CHAVE: Interação digital, Livro virtual, Bluetooth

1 INTRODUÇÃO
     O Desenvolvimento de sistemas de interação intuitivos é uma demanda crescente,
conforme aumenta a utilização de ferramentas computacionais para aquisição e troca de
informação. Fornecer ao usuário uma forma natural de controlar e interagir com aplicação
permite a ele uma utilização mais proveitosa e uma menor curva nos aprendizado dos
controles do equipamento. Considerando essas premissas, a proposta do presente estudo
foi de construir uma arquitetura de entretenimento digital interativo aplicada em um
museu, permitindo aos seus visitantes interagir com acervo histórico de forma antes
impossível e/ou impraticáveis, através da interação digital. Se o usuário consegue
estabelecer a diferença entre uma carta e um e-mail, certamente sabe, analogia, que
livros e e-books se encaixam no mesmo conceito.
     Termo de origem inglesa, e-book a abreviação “electronic book”, ou livro eletrônico:
trata se de uma obra com o mesmo conteúdo da versão impressa, exceção é óbvio, de
ser uma mídia digital. Apesar de ser criticada ardorosamente por extremistas – que o livro
jamais deveria ser substituído um e-book –, o modelo eletrônico tem suas vantagens.
Portabilidade é uma das suas principais, característica: uma obra lançada na China
poderia ser adquirida no Brasil em questão de segundos. Quanto o assunto é questão de
transporte, você pode levar uma biblioteca inteira em um único dispositivo, e quanto ao
preço, temos que o baixo custo de produção dos e-books e sua facilidade de divulgação
saem mais baratos que os modelos impressos. Caso o usuário ter por preferência ler
sentado em uma poltrona, também a possibilidade de ser impressos o arquivos do ebooks,
porque eles vêem em todos os formatos, pdf, doc, odl, txt, lit e opl; devido a essa
grande variedade de formatos foram desenvolvidos programas específicos para os e-books, software que são capazes de identificar esses formatos e apresentá-los de modo
texto.

2 MATERIAL E MÉTODOS
     Um livro virtual “e-book” é um livro em formato digital que pode ser lido em
equipamentos eletrônicos tais como computadores, PDAs ou até mesmos celulares que
possuem esse recurso (Figura 1).
     Os formatos mais comuns de e-books são o PDF ou HTML. O primeiro necessita
do conhecido leitor de arquivos Acrobat Reader ou outro programa compatíveis, enquanto
o segundo formato precisa de um navegador de Internet aberto para interpretar os
códigos HTML.
     As vantagens sobre os livros convencionais é sua portabilidade, segundo, a
facilidade de transferir o conteúdo na Internet para que todos tenham acesso a mídia em
questão de segundos ao ser publicado. Outra vantagem é o preço, como seus custos de
produção é bem inferior a de um livro convencional, pode-se chegar na mão do leitor 80%
mais barato, e também ajudando ao meio ambiente, pois as mídias poder ser lidas sem
serem impressas.




Figura1: Equipamento para a leitura de livros digitais

     ActionScript é uma linguagem de programação orientada à objeto baseada em
ECMAScript, utilizada principalmente para construção de aplicativos para Internet rica. É
executada em uma máquina virtual e também no ambiente Adobe AIR. O ActionScript é
uma linguagem que evoluiu dos recursos de Script do Flash Player. Desenvolvida pela
empresa Macromedia, hoje controlada pela Adobe, o ActionScript começou como
linguagem de Script para ferramenta Macromedia Flash (2010).
     As três primeiras versões da ferramenta Flash possuem recursos de interatividades
limitados. Porém, com a introdução de novas versões e atualizações, recursos foram
concebidos, e a partir disso, exploramos para o desenvolvimento do livro virtual (Figura 2).

Figura 2: Efeito ao virar uma página no livro digital

     Após o desenvolvimento dessa forma de apresentação, o modelo de interação também foi realçado, por meio de um controle não-convencional de interação.
     O Wii Remote (2010), apelidado também de Wiimote, é o controle principal do Console da Nintendo, o Wii. Outrora chamado apenas como “freehand”, o Wii Remote é o coração do Wii, residindo nele a revolução no modo de se jogar. Ele é um controle (semelhante ao de uma TV) que capta os movimentos que o jogador faz ao movê-lo, através de três acelerômetros embutidos e de uma câmera infra-vermelho. Além disso, ele possui um sistema de vibração e um pequeno alto-falante que emite sons mais
simples e próximos, como o bater da espada (colisão), o som de um disparo (tiro) ou até
raquetes de tênis (Figura 3).


Figura 3:

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